Auxiliar do vice-presidente Michel Temer na articulação política do governo, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) afirmou nesta terça-feira (25) que as secretarias com status de ministérios são as mais indicadas para serem cortadas no enxugamento de pastas anunciado pelo governo Dilma Rousseff.
O próprio Padilha afirmou não ver problema em ele próprio ceder o cargo.
“Eu sou um quadro do PMDB cumprindo uma missão. Vou ajudar inclusive, se for o caso, cedendo o meu cargo para a reforma. As secretarias são as que correm o maior risco de serem extintas, serem integradas a ministérios”, afirmou.
Ressaltando que falava em caráter pessoal, sem embasamento técnico ou acerto com o governo, Padilha acrescentou: “Não vejo dificuldade em ter a secretaria [de Aviação Civil] integrada a um ministério. Na minha cabeça é mais fácil integrar secretarias em ministérios do que extinguir um ministério que está constituído. Acho que há uma tendência de as secretarias migrarem no rumo de ministérios.”
Hoje há 24 ministérios e 15 secretarias e órgãos vinculados à Presidência, com status de ministério. Em meio à crise econômica, o governo anunciou na segunda (24) que fará uma reforma administrativa com a meta de cortar 10 dos 39 ministérios. Além disso, promete reduzir cargos vinculados a essas pastas.
Segundo Padilha, o governo irá apresentar o modelo de corte aos partidos aliados. Após isso, e se houver acordo, caberá a cada partido fazer a negociação interna para definir onde irá cortar.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
Deixe sua opinião