Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal deflagraram ao menos sete grandes operações contra a corrupção no País.
Além do foco de combater o desvio de dinheiro público, as operações Turbulência, Custo Brasil, Boca Livre, Saqueador, Tabela Periódica, Sépsis e Abismo têm em comum o fato de serem, direta ou indiretamente, frutos da Lava Jato.
Prestes a completar dois anos e quatro meses, a Lava Jato, sob tutela do juiz federal Sergio Moro, conseguiu amealhar uma quantidade de informações que têm subsidiado outras investigações – hibernadas ou em ritmo lento – pelos estados.
Diretamente, além da Abismo, que é a 31.ª fase patrocinada pela força-tarefa de Curitiba, a Turbulência, a Custo Brasil e a Tabela Periódica se valeram de provas colhidas nos autos que investigam o cartel de empreiteiras acusadas de fraudar contratos bilionários na Petrobras.
No caso da Custo Brasil, trata-se de um fruto direto do desmembramento imposto pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ao juiz Moro e sua árvore de inquéritos e processos. Nos outros, as operações são resultado do compartilhamento de provas.
Por outro lado, a Boca Livre e a Saqueador caminhavam vagarosamente – a primeira desde 2014 e segunda iniciada em 2013 com sua primeira fase – e agora começaram a avançar.
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