O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (8), durante almoço de Natal com as Forças Armadas, que a crise econômica mundial fará parte do passado em 2010. Segundo ele, o governo vai combinar "seriedade fiscal, com a responsabilidade de gerenciar o desenvolvimento desse país".
"Vamos fazer com que as indústrias que produzam e gerem empregos tenham o crédito necessário para que a gente possa vencer essa batalha", afirmou Lula. Segundo ele, nenhum presidente conseguirá governar com taxas de desemprego semelhantes às registradas pelos Estados Unidos recentemente. "Eu estou convencido que a partir de 2010 essa crise já será coisa do passado aqui e em outros países", disse ele.
O presidente comentou ainda a reunião que teve mais cedo com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco Lima Neto, da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
"O financiamento nos nossos bancos [os bancos públicos] continuam gerando recordes e todo mês. Mas precisamos fazer muito mais, porque tem uma parte da sociedade que está fechada e não quer comprar sequer as coisas elementares que compraríamos em qualquer outro momento, sobretudo bens duráveis", salientou Lula.
O presidente voltou a dizer que a crise internacional é uma oportunidade de crescimento para o país. "É importante que vocês acompanhem as coisas que vão acontecer no Brasil, porque eu estou convencido que dessa vez o Brasil sairá dessa crise mais fortalecido. Eu tenho dito para todo mundo que essa crise para nós é oportunidade. É uma oportunidade de fazer aquilo que o Brasil deixou de fazer durante muito tempo", analisou o presidente para a platéia de oficiais da Marinha, Exército e Aeronáutica.
-
Fã de ditadores e crítico da Otan: quem é o líder da esquerda radical da França
-
Lira acelera regulamentação da reforma tributária de olho em capital político
-
Moraes retira sigilo do caso das joias e dá 15 dias para análise da PGR
-
Em carta ao Congresso, Biden alfineta imprensa e diz que não desistirá da reeleição
Deixe sua opinião