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Dilma quer a defesa do legado do PT | Reuters
Dilma quer a defesa do legado do PT| Foto: Reuters

Em meio à Operação Lava Jato, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira (6) a Petrobras e, sem citar nomes, disse que quem errou tem que pagar, mas é preciso preservar a história do PT.

"PT tem se tornado cada vez mais um partido igual aos outros", lamenta Lula"Se tiver erro, aqueles que erraram paguem por eles. Mas devemos preservar a história deste partido e dos nossos governos", disse. Dilma participou, junto com o ex-presidente Lula, da festa de 35 anos do PT, em Belo Horizonte.

A presidente não fez menção ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado na Lava Jato. Ele estava presente no evento.

A militantes, a petista disse que o partido tem que ter orgulho e não pode aceitar que "alguns" coloquem a Petrobras como "vergonha".

Dilma disse que a Petrobras ganhou um prêmio na terça-feira (3) na área de petróleo da OTC, e que a estatal é estratégica para o país.

Ela defendeu apuração de irregularidades na estatal. " É fundamental que não deixemos repetir nenhuma irregularidade dentro da Petrobras, apurar com rigor tudo de errado que foi feito".

Dilma disse que vai manter o compromisso com a lisura neste segundo mandato e repetiu que o PT não indica "engavetador-geral da República", referindo-se ao procuradoria-geral da República.

Ela voltou a repetir que o PT e o governo precisam travar a "batalha da comunicação. A presidente já havia usado a ideia durante reunião ministerial no último dia 27. "Não podemos deixar dúvidas, nós temos que reagir aos boatos".

Ajustes na economia

A petista defendeu os ajustes na economia para ampliar oportunidades e ter "força" para preservar as prioridades sociais e econômicas dos governos do PT.

Segundo ela, o reequilibro fiscal garantirá emprego e renda.

Dilma afirmou que a economia brasileira vem sofrendo efeito de dois choques, um externo e outro a seca, e aproveitou para estocar os adversários, sem citar nomes, ao dizer que "muitos não se prepararam" para a seca.

A presidente afirmou que o governo federal apoiou as demandas dos governos estaduais, "que são responsáveis constitucionais", pelo abastecimento de água.

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