O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), negou, nesta segunda-feira, em Curitiba, que a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso Cachoeira tenha a intenção de abafar o caso do "mensalão". O parlamentar está na capital paranaense para conhecer projetos relacionados ao biodiesel.
As relações políticas de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, são investigadas pela Polícia Federal. Segundo o deputado, a CPI para investigar Cachoeira será mista e o governo federal não pretende "esconder" possíveis relações com agentes públicos. "A CPI deve investigar a todos. Não há movimentação de nenhum partido - e nem do PT - para recuar quanto à CPI. Todos estão mobilizados", disse o presidente da Câmara.
DF
Dois dos principais secretários do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, jantaram no dia 7 de abril de 2011 com Cláudio Abreu, ex-representante da empresa Delta Construções no Centro-Oeste e a quem o contraventor Carlinhos Cachoeira passou informações sobre investigações sigilosas. É o que afirma a revista "Veja", que teve acesso a gravações de chamadas telefônicas feitas por Abreu antes e durante o encontro com Paulo Tadeu, deputado federal licenciado e titular da Secretaria de Governo, e Rafael Barbosa.
- Líder petista nega recuo na instalação de CPI do caso Cachoeira
- Delta transferiu R$ 39 mi para empresas de fachada de Cachoeira
- Gleisi e Bernardo tratam com frieza tema sobre ligação entre Delta e Cachoeira
- Partidos políticos começam a indicar nomes para a CPI do Cachoeira
- Dilma pede a Lula cautela com CPI do Cachoeira
- STF nega liminar para anular gravações de Demóstenes
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião