Servidores do Poder Judiciário fizeram um protesto na tarde desta quinta-feira (28) exigindo melhores condições de trabalho. O protesto foi em frente ao prédio anexo do Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ). Os servidores estão em greve há três dias e afirmam que, até agora, o presidente do TJ, Paulo Roberto Vasconcelos, não se dispôs a negociar. A Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) lançou nota criticando “ataques irrefletidos aos juízes e desembargadores”.
Ao contrário do governo do estado, o TJ apresentou uma proposta de reajuste aos servidores de 8,17% – equivalente à inflação do período. Mesmo assim, a categoria entrou em greve – não pelo salário, mas por melhores condições de trabalho. De 160 comarcas, 95 têm algum grau de paralisação – 41 delas, incluindo a Vara de Família de Curitiba, estão 100% paralisadas.
Para Daianiffer Cherini Lopes, secretária-geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijus), há graves problemas estruturais que prejudicam o dia a dia dos funcionários. “Há fóruns sem banheiro, sem água, infestações de ratos”, diz. Além disso, no entendimento do Sindijus, faltam servidores. Por isso, o sindicato exige a realização de concurso para o primeiro grau e a nomeação de funcionários que já passaram em concurso no segundo grau.
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