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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está a caminho de Brasília onde tem encontro privado com a presidente Dilma Rousseff (PT). Desde segunda-feira, Lula já começou uma articulação para ajudar a presidente a enfrentar a maior crise política desde que assumiu a presidência. Na manhã desta terça-feira, Dilma voltou a ser vaiada durante a abertura de uma feira em São Paulo.

A vinda da presidente a São Paulo foi cercada de especulações. Inicialmente, havia a expectativa que os dois se encontrariam em um hotel da zona sul de São Paulo. Contudo, a agenda oficial de Dilma, divulgada na noite da segunda-feira, informava que a presidente voltaria a Brasília por volta do meio-dia. Ainda não se sabe se Lula embarcou no avião presidencial com Dilma.

Além de tentar acalmar a relação da presidente com os aliados, Lula deve discutir com Dilma os próximos eventos. Dilma será alvo de dois atos públicos marcados para sexta-feira e domingo. Ontem, o ex-presidente se reuniu centrais sindicais, integrantes do MST, da OAB, da CNBB e da UNE para, segundo a assessoria do Instituto Lula, discutir a reforma política. Mas os protestos em defesa da Petrobras — marcados para a próxima sexta-feira em várias cidades do país — também entraram na pauta.

A rápida passagem de Dilma Rousseff por São Paulo foi marcado por novos protestos. Depois do “panelaço” do último domingo durante o seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Dilma foi vaiada e alvo de gritos como “pega ladrão!” e “fora, fora, fora!” antes mesmo de chegar para a abertura do 21º Salão Internacional da Construção, no pavilhão do Anhembi, em São Paulo. As vaias duraram cerca de cinco minutos, e a presidente não reagiu a elas.

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