Em meio ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer falou no começo da tarde desta quarta-feira (9) em ambiente de “normalidade democrática extraordinária”. Temer esteve no seu gabinete, na Vice-Presidência, das 11h40 até às 13h, quando deu uma rápida declaração à imprensa antes de retornar ao Palácio do Jaburu, sua residência oficial.
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Nesta declaração, se referiu apenas à sessão da Câmara, ontem, que elegeu uma chapa de oposição para a comissão do impeachment:
Fachin: paranaense no STF vira protagonista no impeachment
Leia a matéria completa“A Câmara dos Deputados tomou uma deliberação ontem no exercício legítimo da sua competência E posteriormente, em face de medida judicial, o Supremo suspendeu temporariamente e preliminarmente esta medida,para o exame posterior pelo plenário. Isso revela exatamente que nós vivemos num regime de normalidade democrática extraordinária. As instituições estão funcionando e nós devemos preservar aquilo que as instituições estão fazendo e revelar, com isto, a democracia plena do país”, afirmou Temer.
Questionado sobre o que espera da conversa que terá com Dilma à tarde, o vice disse que depois que ocorrer ele falará sobre o assunto. Em seguida, negou que haverá uma debandada do PMDB do governo. Perguntado sobre isso, fez um gesto negativo com a mão.
Debandada
Temer fez também um gesto negativo ao ser perguntado por jornalista se haveria debandada do seu partido, o PMDB, do governo, em meio ao pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
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