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Segunda a prefeitura de Rio Branco, a enchente no Rio Acre já é a maior desde 1999, quando o principal manancial da capital chegou a 15,96 m. O Rio atingiu 16,67 metros de altura após as águas avançarem 12 centímetros da noite de domingo para esta segunda-feira, em decorrência das fortes chuvas que atingiram a região.

Diferentemente do que foi informado pela Agência Brasil, as enchentes não desabrigaram, e, sim, atingiram mais de 30 mil pessoas. Quase 1.800 famílias estão desabrigadas ou desalojadas segundo o último levantamento da Defesa Civil de Rio Branco. A maioria teve prejuízos em suas casas, cortes de energia elétrica ou interrupção no abastecimento de água. A informação sobre a correção da informação está publicada no site da Agência Brasil.

De acordo com a Prefeitura de Rio Branco, pelo menos 7.791 casas foram atingidas pelas águas da enchente. Os 27 bairros alagados estão com o fornecimento de energia suspenso. Ônibus têm dificuldades para chegar aos bairros atingidos. Existe o risco de epidemia de doenças contagiosas como a leptospirose. O carnaval de rua também está ameaçado.

O desastre mobilizou milhares de pessoas em uma corrente de solidariedade, entre elas, empresários, jornalistas, políticos, estudantes e religiosos que estão empenhados na arrecadação de alimentos, de produtos de limpeza, de higiene, de roupas e outros itens, que estão sendo distribuídos pela Defesa Civil municipal às famílias atingidas pelas cheias.

O prefeito Raimundo Angelim decretou situação de emergência no início da semana. As operações de resgate estão sendo feitas por Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e voluntários, envolvendo cerca de 400 pessoas.

Segundo o coronel Vasconcelos, professores da rede pública promovem várias atividades com as crianças nos abrigos e os pais estão assistindo a palestras educativas. O governo estadual e a prefeitura de Rio Branco oferecem cestas básicas e atendimento médico às famílias atingidas.

Segundo o site do jornal "Gazeta do Acre", o superintendente da Rbtrans, Ricardo Torres, disse que vários pontos da cidade estão sendo monitorados pela autarquia e terão que ser interditados caso o nível das águas atinja a marca dos 17 metros.

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