O que é?
O objetivo, segundo a Polícia Federal, é desmontar uma quadrilha que fraudava licitações de obras públicas. As investigações começaram em novembro do ano passado.
Onde
A operação foi deflagrada em nove estados (Alagoas, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Goiás, Mato Grosso e São Paulo) e no Distrito Federal.
Os envolvidos
A Justiça Federal expediu 48 mandados de prisão. Foram presas 46 pessoas, entre empresários, prefeitos, um deputado distrital, um ex-governador e um ex-deputado federal.
Acusações
Os presos são acusados de fraude de licitações, corrupção, tráfico de influência, superfaturamento de obras e desvio de dinheiro.
Como funcionava
- De acordo com a Polícia Federal, no topo do esquema estava a Construtora Gautama, com sede em São Paulo e filiais em Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe.
- A empresa supostamente direcionava editais para fraudar licitações de obras de interesse da quadrilha e estaria infiltrada no governo federal e em governos estaduais e municipais.
- No nível intermediário, segundo a PF, estavam os auxiliares, que atuariam no contato com autoridades e pagamento de propina.
- Em seguida, vinham os políticos e ex-políticos, responsáveis por auxiliar nas ações da quadrilha. Supostamente recebiam propina e "presentes", como carros de luxo, em troca de favores prestados ao grupo.
O que teria sido fraudado?
Licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Luz para Todos. O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) e os ministérios de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades e do Planejamento também teriam sido afetados.
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