O consórcio Dominó comprou 39,7% das ações da Sanepar em 1998. O investimento, de US$ 220 milhões, foi acompanhado de um acordo de acionistas que dava à holding o direito de participar do comando da companhia. No início de 2003 começou a batalha jurídica para que o estado voltasse a ter total controle sobre as decisões da Sanepar.
Em 1998, ações da Sanepar foram negociadas, depois de lei aprovada pela Assembléia. O consórcio francês Dominó Holdings adquiriu 115 milhões de ações, ao preço de US$ 220 milhões, passando a ter 39,7% da empresa.
Mesmo sendo minoritário, o grupo privado, através de um acordo de acionistas no mesmo ano, passou a integrar a administração da companhia.
Em fevereiro de 2003, o governador Roberto Requião assina um decreto suspendendo o pacto de acionistas. A briga vai parar na Justiça.
Em setembro de 2004, Requião revoga o decreto. O governo consegue liminar para manter a Dominó afastada da direção.
Em novembro de 2004, o Superior Tribunal de Justiça declara que o pacto de acionistas não pode ser anulado por decreto.
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