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Equipes dos Bombeiros trabalham na retirada do avião do mar em Paraty, no Rio de Janeiro | Divulgação/Anjos da Guarda Fast
Equipes dos Bombeiros trabalham na retirada do avião do mar em Paraty, no Rio de Janeiro| Foto: Divulgação/Anjos da Guarda Fast

Associações de juízes divulgaram notas nesta quinta-feira (19) lamentando a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, vítima de um acidente aéreo em Paraty, no Rio de Janeiro. As entidades cobram que as circunstâncias da queda da aeronave sejam investigadas.

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) pediu que isso seja feito “com a maior rapidez e transparência possível.”

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“É absolutamente fundamental que as causas e circunstâncias do acidente sejam apuradas com a maior rapidez e transparência possível”, diz o texto assinado pelo presidente da Anamatra, Germano Silveira de Siqueira.

“Os juízes federais brasileiros estão consternados com a prematura morte do ministro Teori Zavascki. O Supremo Tribunal Federal e o Brasil perdem um magistrado culto, sério, honesto e cumpridor de seus deveres. Diante das altas responsabilidades a ele atribuídas, em especial a condução dos processos da Lava Jato no STF, é imprescindível a investigação das circunstâncias nas quais ocorreu a queda do avião em que viajava”, afirmou o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), por sua vez, divulgou texto afirmando que a morte do ministro “estarrece a todos” e classificando Teori como “um exemplo de parcimônia e responsabilidade na atuação judicante”.

“Professor universitário e juiz federal de carreira, o magistrado Teori Zavascki desde 2012 exercia suas atividades como ministro do STF, sendo conhecido por sua discrição, mesmo na presidência de processos de grande repercussão”, segue o texto assinado pelo presidente da AMB, Jayme de Oliveira.

Teori era o relator no Supremo da maior operação de combate à corrupção no país - a Lava Jato - que atinge políticos com foro privilegiado. Ele estava analisando a proposta de delação premiada de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht que implicam centenas de políticos. Antes do acordo da Odebrecht, Teori já havia homologado outras 24 delações premiadas que permitiram o avanço da operação.

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