Entidades da sociedade civil paranaense preferiram manter cautela em relação aos protestos pró-Petrobras e anti-Dilma Rousseff (PT) marcados para esta sexta-feira (13) e o próximo domingo (15). Apesar de pregarem a defesa contra atos de corrupção, as organizações não quiseram dar aval aos protestos que prometem mobilizar o país.

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A nossa luta é em defesa da classe trabalhadora

Em 2015 a CUT completa 32 anos de história em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

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Por meio de nota, a Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) afirmou que defende “uma cruzada da sociedade em favor da ética e do combate implacável à corrupção”. Segundo o texto, manifestações populares são uma expressão natural da democracia e jamais podem colocar em risco as “históricas conquistas da redemocratização do país”. Para a entidade, os protestos devem se desenvolver de forma ordeira e sem vandalismo, para não descaracterizar o verdadeiro sentimento da população.

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Em nota, a Federação da Agricultura do Paraná (Faep) argumentou que a espontaneidade das manifestações reflete os tempos difíceis vividos pelo país atualmente: “É um alerta aos governantes de que a população cansou de desmandos e da corrupção. Esperemos que seja ouvida”.

Via assessoria de imprensa, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) disse que vai analisar, posteriormente, os reais objetivos dos protestos para se pronunciar. Já a Associação Comercial do Paraná (ACP) informou não ter um posicionamento a respeito do assunto. Em anúncio nos jornais, a entidade tem afirmado que se alia aos anseios da população por mudanças e defendido que os atos sejam pacíficos e dentro da lei.