Brasília (AE) – A iminente queda política do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), e o envolvimento direto de vários integrantes da cúpula do PP nas denúncias de mensalão colocam em risco o futuro da legenda. Figuras importantes da história do partido, que já foi Arena, PDS, PPR e PPB, como os ex-ministros Delfim Netto (SP) e Pratini de Moraes (RS), já anunciaram suas desfiliações e o processo deve se intensificar nas próximas semanas. Na madrugada de ontem a sigla sofreu mais um golpe, com a prisão do ex-prefeito Paulo Maluf.

CARREGANDO :)

Para tentar reduzir os efeitos desse terremoto interno, um grupo de integrantes do PP já se articula para lutar pelo comando do partido. Na última semana, políticos como o ex-governador de Santa Catarina Esperidião Amin, o ex-prefeito de Santos Beto Mansur e os deputados Ricardo Barros (PR) e Leodegar Tikoski (SC) se reuniram para traçar uma estratégia de reação interna. "É um momento de crise, mas também é uma oportunidade de depuração", resume Amin.

Publicidade