O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, elogiou a indicação do jurista Luís Roberto Barroso para o STF (Supremo Tribunal Federal). Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Okamoto afirma que Barroso é "progressista e aberto ao diálogo", como, na sua opinião, tem se mostrado o tribunal.
A Folha de S.Paulo apurou que a indicação de Barroso agrada ao ex-presidente Lula e seus aliados. Também amigo de Lula, o ex-deputado Sigmaringa Seixas foi, ao lado do ministro José Eduardo Cardozo (Fazenda), um defensor de Barroso para a sucessão.
Para a escolha, pesou a entrevista de José Dirceu à Folha de S.Paulo na qual afirmou que o ministro Luiz Fux pediu seu apoio para o STF. A declaração de Dirceu exigiu, segundo a apurado pela reportagem, a opção por um nome consolidado no mundo jurídico.
O nome do advogado Luiz Fachin - também cotado para o tribunal- não contava com a simpatia do ex-presidente, segundo petistas.
Lula chegou a entrevistar Fachin para uma cadeira do STF durante seu governo. Mas não gostou da conversa. Além disso, interlocutores do ex-presidente acusam os apoiadores de Fachin de minar a candidatura do advogado Heleno Torres, o preferido da chamada "turma de São Bernardo do Campo" para a vaga.
Segundo petistas, Dilma sempre teve simpatia por Barroso. Entre os petistas, a aposta é que Barroso acolha os embargos infringentes, recursos apresentados pelos condenados no julgamento do mensalão. O medo é que sejam submetidos ao tribunal antes de sua posse.
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