A Petrobrás gastou US$ 7,9 milhões com advogados para defender a empresa em processos extrajudicial e judicial em torno da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A empresa contratou o escritório Thompson & Knight LLP para defender a Petrobrás na disputa com a empresa belga Astra Oil, sua então sócia na refinaria de Pasadena.
Ao fim do litígio, a estatal optou por um acordo com os belgas. Até 2010 o escritório americano tinha como parceiro no Brasil o Tauil & Chequer - que tem em seus quadros ex-funcionários da Petrobrás. O consultor Sandoval Amui, antes de pertencer ao escritório, atuou na Petrobrás por 30 anos como engenheiro, gerente e negociador internacional. E o advogado Marcelo Mello, ex-gerente jurídico da Braspetro - depois incorporada à Área Internacional da Petrobrás -, trabalhou no Thompson & Knight LLP e já foi do Tauil & Chequer.
Após um primeiro contato, as duas empresas deixaram de responder aos pedidos do jornal. Sandoval Amui disse não ter conhecimento sobre o processo de Pasadena. "Não sei nada desse assunto. Nunca vi ou falei com o ex-presidente Gabrielli", disse ao Estado por e-mail. O advogado Marcelo Mello não respondeu às chamadas.
Duração. A Petrobrás tem justificado que optou por contratar uma banca de advocacia nos EUA porque o processo tramitou na cidade de Houston, no Texas, e que o escritório escolhido tem conhecimento profundo dos contratos dos quais se originaram a disputa. O contrato com o escritório americano perdurou entre 2008 e 2012.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião