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O primeiro-vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antonio Anibelli (PMDB), manteve ontem a decisão tomada por ele na semana passada de limitar o acesso da imprensa ao plenário. Anibelli voltou a presidir a sessão da Assembleia no lugar do presidente da Casa, deputado Nelson Justus (DEM), que esteve apenas por alguns minutos no plenário ontem e logo se retirou. Na semana passada, o peemedebista substituiu Justus em duas das três sessões realizadas – na segunda e na quarta-feira.

Assim como na última quarta-feira, a porta do plenário permaneceu fechada pelos seguranças, impedindo que cinegrafistas e fotógrafos entrassem no local para registrar a sessão. Anibelli se baseou no regimento interno da Casa, que faculta ao presidente decidir quem pode entrar no plenário, para impedir o acesso. Segundo ele, algumas pessoas estavam circulando no ambiente com roupas inadequadas e atrapalhando as discussões.

Críticas

Durante a sessão, o primeiro-vice-presidente criticou os deputados e colegas de partido Luiz Claudio Romanelli e Luiz Eduardo Cheida, que se pronunciaram na imprensa contra a decisão. O vice-presidente foi especialmente crítico com Cheida. "Ele disse que não atrapalha porque ele não vem, não costuma estar nas sessões", disse. Cheida não estava presente no plenário ontem.

Mais tarde, na mesma sessão, Anibelli se recusou a ler um projeto de lei proposto pelo deputado – uma declaração de utilidade pública. Ele alegou que só colocaria a proposta em discussão quando o parlamentar estivesse em plenário. Cheida informou à reportagem que fez uma pequena cirurgia na boca e por isso não foi à sessão de ontem.

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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