A demissão de todos os 1,9 mil funcionários comissionados da Assembleia na sexta-feira não significou gabinetes e salas vazias ontem. Em tese, o Legislativo teria ficado apenas com os aproximadamente 500 funcionários efetivos para dar conta de todo o trabalho. Mas a grande maioria dos comissionados continuou trabalhando normalmente ontem – mesmo não estando oficialmente nomeados. Alguns deputados contaram que conversaram com os servidores que devem ser recontratados, explicando que a recondução ao cargo será formalizada ainda nesta semana, com data retroativa ao início do mês. Parlamentares afirmaram também que já adequaram o quadro funcional ao novo limite estabelecido por lei – que é de 23 funcionários em cargos de confiança em cada gabinete.

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Ontem, o Departamento de Pessoal da Assembleia funcionou com a porta trancada à chave. A informação dada no local era de que os funcionários estavam trabalhando no processo de demissão e de recontratação dos comissionados. Apenas oito cargos de primeiro escalão, como o de diretor administrativo e procurador-geral, teriam sido renomeados.

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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