O ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel, entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Os advogados de Bibinho - Alessandro Silvério e Bruno Augusto Vianna entraram com o pedido na tarde segunda-feira (26). A juíza substituta Lilian Romero, da 2ª Câmara Criminal, analisará a questão.
Bibinho foi preso no sábado (24) durante a Operação Ectoplasma I, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Além do ex-diretor da Casa, outras nove pessoas envolvidas nas irregularidades da Assembleia, entre elas o ex-diretor-administrativo da Casa, José Ary Nassiff, e o ex-diretor de pessoal, Claudio Marques da Silva.
O ex-diretor-geral da Casa pediu afastamento do cargo, em 18 de março, até a conclusão das investigações. Abib é suspeito de gerenciar o esquema de contratação e manutenção de funcionários que não prestavam serviços à Casa. Ele ocupava o cargo há 20 anos.
As prisões são temporárias e foram solicitadas para que os detidos não atrapalhassem as investigações. Elas têm a validade de cinco dias e podem ser prorrogadas por mais cinco. Além disso, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos no sábado.
No domingo (25) foram soltas Maria José da Silva e Nair Terezinha da Silva Schibicheski - sogra e cunhada, respectivamente, de João Leal de Mattos funcionário efetivo da Assembleia. Mattos também foi preso e segue detido, assim como outras sete pessoas.
Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.
Milei x Lula: G20 promete confronto de visões que testará pragmatismo entre Brasil e Argentina
Efeito Milei: como as maiores empresas argentinas cresceram 130% no último ano
Ministro de Lula endossa xingamento de Janja a Musk: “Estava preso nas nossas gargantas”
A tática do PCC para evitar vazamento de informação no mundo do crime