A juíza substituta Lilian Romero, do Tribunal de Justiça (TJ), concedeu habeas corpus para Priscila da Silva Matos, uma das presas no sábado na Operação Ectoplasma 1. Ela trabalha na Assembleia e é filha de João Leal de Mattos, funcionário lotado na diretoria-geral. Até o fechamento desta edição, o Centro de Triagem I, onde Priscila estava presa, não havia sido comunicado sobre a decisão.

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Já foram liberadas duas outras familiares de João Leal. Maria José da Silva, sogra, e Nair Terezinha da Silva Schibicheski, cunhada, foram libertadas no domingo, por terem colaborado com as investigações. Elas admitiram em depoimento que foram usadas como "laranjas", já que forneceram documentos pessoais a João Leal em troca de uma mesada de R$ 150, paga pelo ex-diretor-geral da Casa Abib Miguel. A família Leal é suspeita de ter desviado pelo menos R$ 20 milhões dos cofres públicos.

Os advogados de Abib Miguel entraram com pedido de habeas corpus no mesmo dia da prisão. Mas, diante da negativa da liminar pelo juiz de plantão do TJ, desistiram da solicitação. Nos autos, reclamaram da decisão e disseram que poderiam levar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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