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O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no Paraná, o procurador de Justiça Leonir Batisti, pediu "racionalidade" ontem ao referir-se à proposta de emenda à Constituição do Paraná (PEC), que pretende acabar com a cessão de policiais para auxiliar as investigações do órgão. Ele disse esperar que o projeto não seja aprovado. A proposta é uma espécie de retaliação dos deputados estaduais a Operação Ectoplasma 2, realizada pelo Gaeco no último fim de semana, quando foram apreendidos documentos dentro do prédio da Assembleia.

Oficialmente, o Ministério Público (MP) do Paraná não quis comentar a PEC, que tem sido chamada de "anti-MP". O procurador-geral Olympio Sá Sotto Maior foi procurado, mas a assessoria de imprensa disse que ele não falaria sobre o caso. Coube apenas a Batisti prununciar-se em nome do Gaeco, que é um "braço" do MP. "É de duvidosa constitucionalidade a proposta e esperamos que os deputados tenham a clarividência, a racionalidade de não levar este assunto adiante", declarou.

Batisti defendeu o modo de trabalho do Gaeco, que reúne promotores, policiais civis e militares. Segundo ele, essa integração é o que possibilita a investigação do crime organizado, que tem um modo "sofisticado" de operação.

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