Auditoria do governo mostra que quase R$ 12 bilhões deixaram de ser aplicados em saúde pelos Estados em 2006 e 2007. Pela lei, unidades da federação têm de investir pelo menos 12% de seus recursos na área. Além de não destinar para saúde o porcentual mínimo, a auditoria constatou que Estados desviaram verbas federais para aplicação no mercado financeiro.

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"Não bastassem essas irregularidades, auditores identificaram que alguns Estados maquiavam suas contas, incluindo despesas de outras áreas como gastos em saúde", diz o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Bastos Júnior. A estratégia mais comum foi incluir despesas com obras de saneamento ou pagamento de aposentados.

Em 2007, o Rio Grande do Sul foi o Estado que proporcionalmente menos recursos destinou para a saúde: 3,1% do seu orçamento. Em seguida, vêm Mato Grosso do Sul (5,2%) e Minas Gerais (5,6%). Em 2006, um dos piores desempenhos foi o do Rio de Janeiro, com apenas 2,7%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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