• Carregando...
O representante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral Carlos Moura mostra a cartilha lançada durante reunião do Conselho Nacional de Saúde | Elza Fiúza/ABr
O representante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral Carlos Moura mostra a cartilha lançada durante reunião do Conselho Nacional de Saúde| Foto: Elza Fiúza/ABr
  • Cartilha orienta o eleitor sobre troca de votos por serviços de saúde

Para orienta o eleitor sobre a venda de voto em troca de acesso a serviços de saúde, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lançou nesta quarta-feira (7) a cartilha "Voto não Tem Preço. Saúde é seu Direito".

A ideia é municiar o eleitor de informações referentes ao funcionamento do Sistema Único de Saúde e informar a população sobre como e onde denunciar a corrupção (confira a cartilha aqui).

A cartilha cita formas mais usuais de se cometer a corrupção na saúde como a exigência de título de eleitor para se receber atendimento médico. O texto esclarece que a apresentação do título não pode ser obrigatório em postos de saúde ou hospitais para receber atendimento, medicamentos, qualquer bem ou serviço de saúde.

Segundo a presidente da União Nacional dos Auditores do SUS (Unasus), Jovita José Rosa, existem vários tipos de corrupção eleitoral na saúde. "O desvio da verba pública da saúde significa a morte. É importante fazer a denúncia no Ministério Público. Há casos de parlamentares que têm casas de apoio para manter pacientes do SUS que vieram se tratar nas capitais", exemplifica

O diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e integrante da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Carlos Moura, ressaltou a importância da sanção da Lei da Ficha Limpa. A norma proíbe a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados.

"O movimento acaba de ser vencedor no trabalho realizado com a sanção do Ficha Limpa e agora inicia uma nova etapa no combate à corrupção na saúde. Saúde é vida e precisa ser tratada com toda a dignidade. É preciso que toda a sociedade se envolva na fiscalização dos recursos da saúde", destaca.

Para o presidente da Conselho Nacional da Saúde, Francisco Batista Júnior, a corrupção é fruto da impunidade por isso é preciso combatê-la e denunciar as pessoas envolvidas.

"A saúde é um dos campos mais férteis para ocorrer a corrupção. A corrupção existe nas mais variadas facetas, desde profissionais que utilizam de sua função para se beneficiar até o atendimento de interesses particularizados", salienta.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]