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Nos estados, o desrespeito à verticalização tem sido explícito. Aliados nacionalmente, PSDB e PFL, que tem o candidato a vice-governador, José Jorge, na chapa do tucano Geraldo Alckmin, se enfrentam em 12 regiões (PR, RJ, BA, DF, GO, AM, MT, AL, MA, TO, PI e RO). Os dois partidos estão realmente unidos em 14 estados.

Já com o PMDB, o PSDB está junto em oito unidades da federação. E os peemedebistas estão coligados com os pefelistas em sete estados. Em outros seis, o PMDB é aliado do PT. O PPS, que está com os tucanos na disputa presidencial, só repete a união em três regiões. Já com o PFL, os pepessistas andam de mãos dadas em seis estados, entre eles o Paraná, os demais são: MT, TO, RO, RJ e RS.

O PMDB é um dos partidos com maior insistência de apoio pelos adversários ou aliados, já que tem chances de eleger 13 governadores. Esta força concentra-se, principalmente, no Paraná. O próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está cobrando o apoio do governador Roberto Requião (PMDB), candidato à reeleição, que está unido ao PSDB, tendo, inclusive, o candidato a vice, Hermas Brandão (PSDB).

Todas essas amarrações eleitorais têm, ainda, como objetivo de alguns partidos, como o PPS, ultrapassar a cláusula de barreira, que obriga as legendas a obter 5% dos votos válidos do país para deputados federais. Quem não atingir o porcentual perde a verba pública distribuída pelo fundo partidário e o direito aos programas na televisão e no rádio.

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