O ex-deputado federal e ex-presidente do PP (Partido Progressista) Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava Jato, decidiu negociar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para colaborar com as investigações e obter redução de pena.
CPI da Petrobras aprova convocação de José Dirceu
Apenas um deputado petista compareceu na sessão da comissão nesta quinta-feira
Leia a matéria completaSe o objetivo de Corrêa for alcançado, ele será o primeiro político investigado por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção descoberto na Petrobras a se tornar delator.
Corrêa disse a pessoas próximas que está disposto a revelar uma extensa lista de crimes, que pode envolver dezenas de políticos e levar a Operação Lava Jato a novos ministérios e estatais.
Corrêa também promete oferecer aos procuradores da Lava Jato detalhes sobre as indicações políticas para cargos em órgãos do governo federal e a distribuição da propina do esquema a congressistas.
Condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por seu envolvimento com o mensalão em 2012, o ex-deputado tem dito que também poderia fazer revelações sobre o esquema, que distribuiu dinheiro a parlamentares em troca de apoio ao governo no Congresso no início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Nesta quarta-feira (26), Corrêa prestou depoimento à Justiça Federal em um dos processos da Lava Jato e disse que seus familiares não têm qualquer envolvimento com os fatos investigados no caso.
Segundo o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delatores da Lava Jato, Corrêa recebia pagamentos mensais do esquema e era um dos líderes do PP que decidiam como distribuir os recursos destinados ao partido.
Segundo Costa, ele recebeu R$ 5,3 milhões só na campanha eleitoral de 2010. Sua filha, a ex-deputada Aline Corrêa (PP-SP), também recebia pagamentos mensais do esquema, de acordo com Youssef.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Saúde de Lula ameaça estabilidade do Governo em momento crítico; acompanhe o Sem Rodeios
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião