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O doleiro Alberto Youssef afirmou em depoimento à Polícia Federal que o ex-deputado federal Luiz Argôlo, hoje no Solidariedade da Bahia, era um dos parlamentares que recebia propina do esquema de corrupção da Petrobras.

De acordo com o doleiro, "Argôlo fazia parte do rol de parlamentares do PP que recebia repasses mensais a partir dos contratos da Diretoria de Abastecimento" da estatal.

O parlamentar baiano deixou o PP em setembro de 2013 e se transferiu para o seu atual partido.

Youssef detalhou como se deu a transação envolvendo um helicóptero que seria usado pelo ex-deputado. Argôlo não conseguiu se reeleger e terminou a eleição de 2014 como suplente.

Segundo o doleiro, o político baiano deu entrada numa aeronave, modelo Robson 44, em 2012, mas não conseguiu honrar com as prestações. O ex-deputado, então, pediu dinheiro emprestado a Youssef para quitar a dívida, contou o doleiro.

Ele disse à PF que não aceitou fazer o empréstimo e que propôs ficar com a aeronave e arcar com o restante do financiamento, no valor de R$ 700 mil, aproximadamente.

Youssef relatou, porém, ter concedido ao ex-deputado o direito de ficar usando o helicóptero até a campanha para as eleições de 2014. A transcrição do depoimento não deixa claro até quando Argôlo usou a aeronave.

Outro personagem da Operação Lava Jato, o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, apontado como um dos laranjas de Youssef, disse em sua delação premiada que o doleiro havia dado o helicóptero ao ex-parlamentar.

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