O ex-superintendente de Planejamento e Gestão e ex-diretor Comercial da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) Fernando Brendaglia negou, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado, nesta terça-feira (4), que tenha recebido qualquer vantagem no contrato assinado entre a estatal e a empresa FS3 Comunicação e Sistemas. A CPI apura se houve irregularidades no contrato.
"A vantagem era para a estatal que poderia administrar melhor a mídia nos aeroportos", declarou.
A FS3 foi contratada em 2003 por R$ 26 milhões para fornecer um software de gerenciamento de publicidade a 65 aeroportos administrados pela Infraero. O contrato foi suspenso em dezembro de 2005.
Brendaglia também negou ser sócio da FS3. A afirmação, segundo o relator da CPI, Demóstenes Torres (DEM-GO), foi feita pela empresária paranaense Silvia Pfeiffer em depoimento à comissão.
"É mais uma ilação despropositada, da mesma forma que ela disse que eu era amigo do [ex-ministro] José Dirceu", rebateu.