O ex-secretário de Desenvolvimento de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura Roberto Costa Pinho admitiu ter agido "fora da ética" ao realizar trabalho para o PT enquanto ainda era funcionário do ministério. Pinho, que depõe na CPI do Mensalão, se referiu à proposta do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para que ele fizesse uma pesquisa de marketing ao partido nas eleições do ano passado.
O trabalho não foi realizado, mas seria a fonte dos R$ 300 mil que ele recebeu do empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o principal operador do suposto esquema conhecido como mensalão. O deputado José Rocha (PFL-BA), integrante da comissão, sugeriu que a CPMI formalize denúncia contra o PT por ter efetuado pagamento a Pinho sem ter recebido o trabalho correspondente.
O ex-secretário do Ministério da Cultura disse que desenvolveu trabalhos a quatro partidos nas eleições de 2004: PSB, PMDB, PPB e PT. Ele teria recebido ainda convite para participar da campanha do PFL à prefeitura de Salvador, mas recusou a proposta por "estar doente" no período.
O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), também integrante da CPI, justificou o convite com "a fama de consultor competente" que Pinho desfruta no estado, e pediu que a comissão foque sua investigação nos repasses feitos por Delúbio a 23 diretórios estaduais do PT.
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