O diretor de Óleo e Gás da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca, afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF) que teria sido vítima de extorsão por parte dos diretores da Petrobras. De acordo com o advogado do executivo, José Luis de Oliveira Lima que também é advogado do ex-ministro José Dirceu a empreiteira fez contratos dentro da legalidade e o pagamento de propina teria sido feito posteriormente, por pressão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras e do doleiro Alberto Youssef.
De acordo com o depoimento, o destino do dinheiro era o Partido Progressista (PP) e a principal ameaça era de que os contratos seriam suspensos caso o montante não fosse pago. "Após a empresa ganhar licitamente os contratos, ele foi procurado e foi vítima de extorsão", disse. Ainda de acordo com o advogado, o seu cliente se coloca a disposição das autoridades para uma possível acareação com os delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras. "Os dois, que aliás, estão longe de ser Madres Teresas de Calcutá", afirmou o advogado. Erton Medeiros Fonseca cumpre prisão preventiva na carceragem da PF e não deve ser solto.
- Funcionários da Iesa negam propina e não recebem oferta de delação premiada
- 15 presos pela Operação Lava Jato devem ser soltos hoje
- CGU acha viável aplicar lei anticorrupção a estatais
- Ministro diz que PMDB tem que lutar por mais espaço mesmo durante investigações
- Oposição quer fazer mutirão na CPI da Petrobras
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo