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Edson Fachin, o novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) | José Cruz/Agência Brasil
Edson Fachin, o novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF)| Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, sorteado o novo relator da Lava Jato do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nota afirmando que tem compromisso com a rapidez das investigações. O relator também informou que já está recebendo ajuda da equipe do gabinete do ministro Teori Zavascki, morto no último dia 19 em um acidente aéreo, para fazer a transição da relatoria. Para Fachin, a contribuição dos servidores é “indispensável”.

Na manhã desta quinta-feira, o juiz Márcio Schiefler, que era o principal auxiliar de Teori na condução da Lava Jato, foi ao gabinete de Fachin para organizar a transição. Schiefler já comunicou formalmente a presidência do STF que retornará ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), de onde havia sido requisitado por Teori.

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Na nota, Fachin “reconhece a importância dos novos encargos e reitera seu compromisso de cumprir seu dever com prudência, celeridade, responsabilidade e transparência, com o que pretende, também, homenagear o saudoso amigo e magistrado, o eminente ministro Teori Zavascki, que muito honrou e sempre honrará esta Suprema Corte e a sociedade brasileira, exemplo de magistrado sereno, técnico, independente e imparcial”.

No mesmo texto, o relator “expressa sua confiança inabalável de que a Suprema Corte cumprirá sua missão institucional de, respeitando a Constituição da República e as leis penais e processuais penais, realizar nos prazos devidos a Justiça com independência e imparcialidade”.

Fachin também informou que tem recebido apoio da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, no processo de transição. “O ministro relator, especialmente para fins de recursos humanos, técnicos e de infraestrutura necessários, conta com o esteio da digníssima presidente, ministra Cármen Lúcia, que vem conduzindo a corte de maneira exemplar e altiva, e com o sustentáculo dos colegas da Segunda Turma e dos demais integrantes desta Suprema Corte”, diz a nota.

O ministro Edson Fachin não quis dar entrevista depois de ser sorteado o novo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Questionado sobre como recebeu a notícia, ele disse: “eu estou tranquilo”.

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