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A Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) de São Paulo respondeu, em nota, as denúncias apresentadas nesta quarta-feira por entidades ligadas aos movimentos de direitos humanos sobre as condições do Complexo da Febem do Tatuapé.

Em relação à acusação de que adolescentes ficariam na unidade sem atendimento médico, a entidade afirmou que os jovens internados contam com o atendimento de três médicos clínicos gerais, quatro médicos psiquiatras, cinco enfermeiras, 50 auxiliares de enfermagem e oito dentistas, que atendem nas unidades ou no Núcleo de Atendimento a Saúde da Criança e do Adolescente, instalado dentro do complexo.

A entidade destacou que o complexo ficou dois meses sem a ocorrência de nenhum problema grave, situação interrompida com a morte de um interno.

"Só para lembrar, ficamos dois meses sem nenhum problema grave no Complexo do Tatuapé, de 22 de novembro até 27 de janeiro, quando lamentavelmente faleceu o jovem Roni Cesar Mustafá de Souza, que se envolveu em uma briga com outros adolescentes", diz o texto da nota da Febem.

A instituição informou, por meio da nota, que compactua com nenhum ato de violência ou agressão contra os adolescentes sob a guarda do estado. Diz ainda que todas as denúncias são investigadas e os autores processados e punidos como prevê a lei.

"O governo de São Paulo vem trabalhando para a completa desativação do Complexo do Tatuapé, construindo unidades pequenas distribuídas pelo interior do estado. No próximo mês de março, serão entregues as primeiras das 41 unidades que devem ficar prontas este ano", diz a nota.

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