No Rio de Janeiro para assistir a uma exibição do documentário Quebrando o Tabu, de Fernando Grostein de Andrade, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso resistiu neste domingo (5) a comentar o escândalo envolvendo o aumento de patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, mas acabou classificando como "delicada" a situação do ministro e disse que não gostaria de estar na posição da presidente Dilma Rousseff. "Eu não queria estar na pele nem dele nem da presidente", afirmou FHC, antes do início da exibição do longa do qual participa, na favela de Vigário Geral. Ele evitou entrar em detalhes sobre o assunto, mas considerou a situação "grave".
Questionado sobre as condições políticas de Palocci permanecer no cargo, Fernando Henrique esquivou-se, alegando não ter condições de julgar o ministro. "É ela (Dilma) quem tem condições de julgar", comentou, dizendo que não assistiu a entrevista do ministro ao Jornal Nacional, da TV Globo, na sexta-feira (3). Ele chegou ao Rio direto de Nova York, onde apresentou um relatório da Comissão Global de Políticas sobre Drogas e afirmou que apenas leu resumos da entrevista nos jornais e acompanhou a repercussão do caso.
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
Bolsonaro testa Moraes e cobra passaporte para posse de Trump; acompanhe o Sem Rodeios
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco