As organizações sociais presentes no Fórum Social Mundial condenaram neste sábado a ocupação das ilhas Malvinas pelo Reino Unido e o bloqueio americano a Cuba.
"Demonstramos nossa contrariedade a permanente violação dos direitos humanos e democráticos em Honduras, ao assassinato de sindicalistas e lutadores sociais na Colômbia e ao criminoso bloqueio a Cuba, que completa 50 anos", diz o documento divulgado pela Assembleia dos Movimentos Sociais do Fórum Social Mundial.
O comunicado expressa ainda a "solidariedade" dos movimentos com "os cinco cubanos presos ilegalmente nos Estados Unidos" e protesta contra a ocupação militar americana e da Otan na Líbia e no Afeganistão".
A nota pede "solidariedade dos movimentos com todos os povos em luta" ao redor do mundo e denuncia "o processo de colonização e militarização do continente africano".
"Denuncia também a criminalização dos movimentos sociais" e "a eliminação completa de todas as armas nucleares" existentes no mundo.
O documento foi divulgado durante a Assembleia dos Movimentos Sociais, que ocorre neste sábado dentro do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, com a presença de 40 mil ativistas.
Esta edição reduzida do Fórum Social, que chega ao fim neste domingo, foi dedicada especialmente à preparação da Cúpula dos Povos, programada para junho no Rio de Janeiro.
Esse encontro do movimento contra a globalização ocorrerá paralelo à Cúpula da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, que reunirá na cidade dezenas de chefes de Estado e de Governo. Diante da presença desses governantes, o movimento contra a globalização pretende expressar sua rejeição à chamada economia verde
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