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Investigação na Funasa

Funasa nega superfaturamento em contratos

Reportagem da revista "Época" diz que aliados de Renan comandavam suposto esquema. Órgão, ligado ao Ministério da Saúde, diz que custos de contratos foram reduzidos

Bing Xing olha de sua jaula ao chegar no aeroporto de Barajas, em Madri | Reuters
Bing Xing olha de sua jaula ao chegar no aeroporto de Barajas, em Madri (Foto: Reuters)

A diretoria da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão ligado ao Ministério da Saúde, divulgou neste domingo (9) nota em que questiona reportagem publicada pela revista "Época", que revela um suposto esquema de fraudes e superfaturamento em projetos do órgão, que envolveria o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Com base em investigações do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), a revista afirma que, nos últimos anos, a Funasa fechou contratos por valores até dez vezes acima dos praticados no mercado.

Neste período, diz o texto, a fundação era comandada por pessoas ligadas a Renan: o ex-deputado e ex-ministro Paulo Lustosa, que presidiu o órgão, e Paulo Roberto de Albuquerque Garcia Coelho, então chefe do setor de logística.

Na nota, a Funasa afirma que uma das primeiras medidas do presidente do órgão, Danilo Forte, foi a exoneração de Paulo Roberto Garcia Coelho, publicada em edição do Diário Oficial no dia 2 de abril.

Paulo Roberto é sobrinho de Luiz Coelho, pai de uma assessora de Renan no Senado, Flávia Garcia. Segundo a revista, alguns dos contratos da Funasa beneficiavam a empresa Brasfort, que tem como um dos donos Robério Negreiros Filhos, atual namorado de Flávia.

A nota também nega o superfaturamento em contratos: leia abaixo.

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