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Os militantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) cercaram fotógrafos e cinegrafistas no Salão Verde para impedir que eles chegassem perto do líder do grupo, Bruno Maranhão. Bruno deu uma rápida entrevista afirmando que o grupo não é baderneiro. Ele disse que tanto o Executivo quanto o Legislativo são responsáveis pela reforma agrária e que o grupo foi a Brasília entregar aos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros, uma pauta de reivindicações, que inclui a revogação da lei que proíbe vistorias em terras ocupadas por sem-terra e a votação imediata da proposta de emenda constitucional (PEC) do trabalho escravo.

Depois de conversar com Bruno Maranhão, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) disse que o líder sem-terra reclamou da segurança da Câmara. Gabeira, porém, disse que a resposta do MLST foi muito violenta.

- Eles machucaram vários funcionários da Câmara e está muito difícil negociar. O grande problema agora é tirar esse pessoal daqui para evitar confronto com a polícia - disse Gabeira.

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