O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, negou que o conselho de administração da Petrobras tenha responsabilizado ele e outros ex-diretores da empresa por prejuízos decorrentes da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Em nota de esclarecimento, enviada por sua assessoria de imprensa, Gabrielli, que presidiu a Petrobras de 2005 a 2012, afirmou não ser "verdadeira a informação de que o conselho de administração da Petrobras decidiu abrir processo judicial contra ele, em decorrência da compra da refinaria de Pasadena".

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A assessoria de Gabrielli disse que ele entrou em contato com a atual direção da Petrobras para tomar conhecimento do que foi decidido na reunião do conselho de administração da empresa, na última sexta-feira. Segundo fonte, auditoria interna concluiu que Gabrielli e os ex-diretores Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, foram responsabilizados por prejuízos com a compra de Pasadena. A informação teria sido analisada pelo conselho de administração da companhia, na última reunião.

Segundo Gabrielli, a decisão do conselho de administração não foi responsabilizá-lo, entre outros ex-funcionários, mas aguardar a conclusão de investigações da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Apenas depois do parecer das duas instituições, a Petrobras tomará qualquer medida, segundo o ex-presidente da Petrobras. "Ainda não fui comunicado formalmente pela Petrobras a respeito das conclusões da comissão interna em relação à minha atuação no processo de compra de Pasadena. Estou no aguardo das informações", afirmou Gabrielli, em nota oficial.

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