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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que ficou "bastante surpreso" com a informação de que teria sido alvo de escutas telefônicas, conforme reportagem publicada neste final de semana pela revista "Veja". Após conceder palestra na Universidade Paulista (Unip), na manhã de hoje, ele classificou essas práticas de exagero e destacou: "Nós temos que combater essas práticas clandestinas (escutas telefônicas) feitas por organizações policiais ou de outra índole.

Mendes voltou a defender uma nova lei de interceptação telefônica e de abuso de autoridade. "Temos realmente que melhorar nossas condições de cidadania, evitar que haja grampos, não só no STF, (mas) evitar que haja interceptações telefônicas indevidas no Brasil como um todo", disse.

Apesar da afirmação, o presidente do STF pediu para que este episódio não seja superestimado. "Nós temos também a prática triste, lamentável, do vazamento sistemático de interceptações legais, sem controle por parte dos juízes e também do Ministério Público", avaliou.

Questionado sobre as medidas que deverá adotar para evitar novas escutas telefônicas, Mendes desconversou, afirmando que é uma "questão de segurança": "Estamos conversando com nossos assessores.

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