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Gilmar Mendes seguiu a mesma linha do colega Edson Fachin em relação ao impeachment. | Carlos Humberto/STF
Gilmar Mendes seguiu a mesma linha do colega Edson Fachin em relação ao impeachment.| Foto: Carlos Humberto/STF

Em encontro na terça-feira (15) com líderes de oposição na Câmara dos Deputados, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu o voto secreto e a manutenção da eleição da chapa oposicionista na comissão especial que avaliará a abertura ou arquivamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Segundo relatos de presentes, ele avaliou que não haverá grandes mudanças no processo de escolha dos integrantes do colegiado parlamentar e negou que pedirá vista na sessão plenária desta quarta-feira (16).

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Os líderes do PSDB, DEM e PPS se reuniram com o ministro da Suprema Corte para discutir o rito do processo de impeachment. No julgamento, os partidos terão quinze minutos para defender a posição de manutenção da eleição da chapa oposicionista.

A Suprema Corte julgará ação ingressada pelo PCdoB que questiona o processo de escolha. A decisão poderá alterar as regras do trâmite do processo.

A expectativa do Palácio do Planalto é de que Gilmar Mendes, em uma estratégia combinada com os partidos de oposição, peça vista do processo. O objetivo seria adiar uma decisão para fevereiro do ano que vem, quando a perspectiva é de que o quadro econômico sofrerá uma piora e os movimentos de rua favoráveis ao impeachment ganhem força.

Segundo a Folha de S. Paulo , o ministro Luiz Fachin reconheceu, no voto que distribuiu aos colegas nesta terça, a legitimidade da votação secreta. A decisão deve frustrar aliados da presidente Dilma Rousseff, que recorreram à Suprema Corte para que a votação fosse derrubada.

O governo federal preferia que a eleição fosse aberta e que apenas a chapa oficial, com parlamentares indicados por líderes dos partidos, fosse reconhecida como legítima.

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