O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), criticou nesta segunda-feira, em São Paulo, a forma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está conduzindo a reforma ministerial. Ele defendeu o critério da competência administrativa:
- Não é por esse caminho que se escolhe auxiliares. Infelizmente, estamos retornando a critérios dos tempos da montagem do primeiro governo. São critérios preocupantes de montagem de governo. Nós regredimos em relação a 2003 - disse Aécio, em São Paulo, ao final de almoço com empresários paulistas no Grupo de Líderes Empresariais (Lide).
Pediram ao governador para dar um conselho a Lula. Ele disse que não tinha "essa pretensão", mas não deixou barato:
- Que ele governe para os brasileiros e não para os partidos que vão lhe dar uma eventual sustentação.
O governador mineiro criticou também o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Disse que faltou generosidade ao governo, que deveria ter feito um "processo compartilhado" com os governos estaduais.
- É preciso que o governo federal, do ponto de vista dos recursos, seja um pouco mais solidário com os estados.
Aécio negou que seja candidato em 2010 e nem que pretenda mudar de partido para isso. Mas não se retirou das negociações políticas.
- Quero participar do jogo político em 2010. Me sinto absolutamente à vontade no grupo político do PSDB. Não penso em mudar de partido.
Segundo ele, a candidatura à presidência deve se dar com naturalidade.
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