Defensor da divisão igualitária dos royalties do pré-sal com todos os Estados e municípios,, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, afirmou nesta sexta-feira (11) que "a pior das soluções é deixar tudo do jeito que está, beneficiando apenas três Estados (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo) enquanto os outros 24 ficam fora da divisão de uma riqueza que constitucionalmente é nacional".
"A União vai ter que encontrar um caminho que conserve o Pacto Federativo", disse, ao comentar a aprovação, pelo Senado, de emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que estabelece a divisão igualitária dos royalties. Ele prega que "o momento é de manter a serenidade e de aguardar os próximos lances da tramitação dos projetos na Câmara dos Deputados".
Já o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), defende que o modelo aprovado pelo Senado só passe a valer para as novas plataformas e não para todas. Cid disse que vai mobilizar os governadores do Nordeste para que essa posição seja aprovada na Câmara Federal. Ele teme que a mudança feita no Senado provoque o veto total do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Ceará tem duas plataformas de petróleo sendo exploradas atualmente. Uma em terra, na divisa com o Rio Grande do Norte, e outra no mar, em Paracuru. Segundo Cid, pela emenda do senador Pedro Simon (PMDB), o Ceará seria o segundo maior beneficiado com os repasses dos royalties. Mas, para ele, não se deve mexer no que já foi acertado anteriormente.
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