O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), contesta o número de assinaturas no requerimento que prorrogou os trabalhos da CPI dos Correios até abril do ano que vem. Segundo ele, pelo menos dois parlamentares que constam no requerimento pediram para que seus nomes fossem retirados, mas não teriam sido atendidos pela oposição. Chinaglia já esteve no gabinete do presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e na secretaria-geral do Senado para pedir uma verificação nas assinaturas. Segundo ele, um dos deputados viajou e depois enviou um documento, por meio de scanner, pedindo a retirada de sua assinatura.
- Há dois erros, duas retiradas que estão comprovadas e que constam no requerimento como apoiando. Estamos explicando isso aos reponsáveis e a decisão cabe aos presidentes das duas Casas - disse Chinaglia.
Chingalia disse que a opinião dos parlamentares deve ser respeitada e afirmou que está disposto a brigar até que a verdade surja. O líder do governo disse que a base aliada trabalhou intensamente, mas negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha se envolvido nos trabalhos para retirada de assinaturas, como afirma a oposição. Chinaglia disse que é "público e notório" que se trata de uma disputa política e que a estratégia da oposição é desgastar o governo em 2006. Ele está propondo que a CPI seja prorrogada até o fim do ano para que os trabalhos sejam concluídos.
Depois do encontro com Chinaglia, Aldo Rebelo disse que não pode mediar disputas entre governo e oposição.
- O que eu posso é aplicar o regimento interno - disse Aldo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas