Ficou para a próxima segunda-feira (31) a definição da data em que será pago o reajuste de 5% nos salários e gratificações dos funcionários públicos estaduais. A decisão foi anunciada pelo governador Orlando Pessuti (PMDB) nesta quinta-feira (27) depois de um encontro com sindicalistas da categoria que organizaram um protesto na cidade de Guarapuava, na região Central do estado.
"Na próxima segunda-feira pela manhã teremos o Conselho Revisor e, em conjunto com as Secretarias da Fazenda, do Planejamento e da Administração, vamos fazer nova análise (do comportamento das receitas e despesas do Executivo em maio). À tarde, faremos o anúncio de quando será implantado o reajuste", garantiu o governador em entrevista à Agência Estadual de Notícias (AEN) órgão oficial do governo do estado.
Segundo Pessuti, neste dia também será definido um cronograma de contratação para escolas estaduais de funcionários aprovados em concurso e que aguardam a nomeação para o cargo.
Indefinição
O reajuste de 5% para os os 252 mil funcionários públicos, incluindo aposentados, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná e deveria ser pago já no salário de maio. No entanto, a folha deste mês rodou sem o reajuste. O governo deseja adiar a inclusão do pagamento para o próximo mês, supostamente para não desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei determina que os gastos dos estados com pessoal não podem ultrapassar 49% da receita corrente líquida.
O governo afirma que, com o reajuste pago neste mês, os gastos subiriam para 53% das receitas. Porém, os sindicatos dos servidores, apoiados em cálculos do Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), afirmam que a conta está errada e que, mesmo com o pagamento, a proporção não passa de 46%, ou seja, dentro do limite permitido pela legislação.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT