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O procurador-geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, disse que o governo rompeu o contrato entre a Copel e a UEG Araucária porque era "imoral e oneroso". A usina, segundo ele, nunca gerou energia e o o ex-presidente da Copel, Ingo Hübert, ao contrário do que disse em seu depoimento ontem, sabia que a UEG não podia operar e estava tentando "camuflar" o problema. "Foi um mau negócio, feito com equívocos e que deixou uma discussão judicial de U$ 1 bilhão", disse Botto.

O governador, segundo ele, tomou a decisão correta ao rescindir o contrato de compra e venda de potência assegurada (PPA). Requião determinou a suspensão dos pagamentos porque a Copel não tinha dinheiro e considerava o contrato lesivo porque o estado era obrigado a pagar pela energia não-consumida.

De acordo com o procurador, o governo poderia ter negociado a dívida no ínicio e evitado o atual passivo, mas a El Paso não permitiu e preferiu recorrer à Justiça. Só agora, três anos depois, surge a possibilidade de um acordo e do fim da discussão judicial.

A El Paso concordou em vender por US$ 190 milhões os 60% das ações da UEG. Com a compra, a Copel vai aumentar sua participação em 80% na termelétrica e a Petrobras continuará com 20% restante das ações. Depois da compra, o governo ainda terá que investir R$ 11,9 milhões para reparar problemas técnicos. A previsão de que a usina poderá começar a vender energia no mercado só a partir de 2010. (KC)

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