O governo do Equador divulgou na tarde desta quarta-feira um comunicado em que apóia a decisão da Bolívia. De acordo com a nota, o país aprova o decreto do presidente boliviano de Evo Morales, desde que o país respeite os contratos feitos com os investidores estrangeiros.

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O Equador promete ser o próximo da lista de impasses a serem enfrentados por investidores internacionais no segmento de energia. Em jogo estão investimentos de pelo menos US$ 100 milhões - o equivalente a R$ 212 milhões relacionados à exploração e venda do petróleo equatoriano no exterior.

Atualmente, a diferença entre o preço que está no contrato e o valor exportado do petróleo é compartilhada na proporção de 80% para a empresa exploradora e de 20% para o governo local. O governo do Equador, no entanto, levanta questões de licenciamento ambiental e quer aumentar esta fatia para 50%.

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A Petrobras e outras companhias petrolíferas estrangeiras temem que o Equador faça uma ampla revisão dos contratos em vigor, o que causaria redução significativa nos lucros obtidos na exportação do petróleo.

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