Em projeto polêmico enviado à Assembleia Legislativa (Alep) em novembro do ano passado, o governador Beto Richa (PSDB) informou que pretendia vender 61 imóveis e, com isso, arrecadar R$ 100 milhões em 2016.
A justificativa do governador é de que as áreas não têm destinação específicas e acabam consumindo recursos públicos que poderiam ser empregados em outros projetos do Executivo.
Na época, opositores à administração de Richa chegaram a afirmar que o governador estava promovendo uma “black friday” no estado. Após a polêmica, alguns imóveis foram retirados da lista original enviada à Alep, como uma casa usada como abrigo para menores em situação de risco, em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba, um imóvel da Companhia de Desenvolvimento do Paraná (Codapar) em Ponta Grossa e duas propriedades da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
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Leia a matéria completaO projeto original também incluia a venda da granja do Canguiri, residência oficial do governador em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A Casa Civil pediu a retirada da propriedade do projeto e afirmou que a inclusão foi feita por engano.
A lei que foi sancionada em 12 de janeiro deste ano permite a venda de 54 propriedades e pede a avaliação e averbação prévia das edificações existentes nos imóveis.
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