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Os aeroportos vão mal, todo mundo já sabe. Mas o governo ainda precisa de informações mais precisas. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, vai pedir um levantamento completo à Aeronáutica e à Infraero sobre a situação dos terminais - incluindo o estado das pistas. Uma verba de R$ 350 milhões para as obras já está garantida. O dinheiro é insuficiente, o próprio governo admite.

O novo presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, deve assumir o cargo nesta segunda-feira (6). Toda a diretoria da estatal, que administra 67 aeroportos do país, deve mudar. Gaudenzi foi uma escolha pessoal do ministro Nelson Jobim.

No fim de semana, o ministro afirmou que as obras em Guarulhos, na Grande São Paulo, começam no início dessa semana. Mas outros terminais também precisam de reformas.

Em uma reunião, nesta segunda, Jobim já vai tratar do novo plano de trabalho da Infraero com Gaudenzi. "Vou pedir um levantamento completo da Aeronáutica e da Infraero da situação de todas as pistas. Não só do estado da pista, mas também de zoneamento urbano em torno dos aeroportos, para evitar novos acidentes", afirma o ministro. Valor das obras>

O "Diário Oficial" desta segunda-feira publica um decreto que autoriza a Infraero a gastar R$ 350 milhões nas obras. A verba é do orçamento do Ministério da Defesa. O governo diz que o dinheiro vai ser usado para modernização e aumento de capacidade em oito aeroportos. A prioridade é reformar os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e os de Vitória, Goiânia, Brasília, Macapá e Salvador.

O ministro da Defesa confirmou que o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, vai passar por uma reforma definitiva e não apenas de reparos emergenciais. A obra será feita em três etapas. Quando a pista de Guarulhos for interditada, os pousos serão transferidos para o aeroporto de Viracopos, em Campinas, segundo o ministro.

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