A oposição acusa o governo do estado de fazer uma manobra para continuar permitindo o emprego de parentes em cargos públicos. Para o autor da emenda derrubada, Tadeu Veneri (PT), o governador Roberto Requião (PMDB) esperava que o parecer do advogado Romeu Bacellar Filho fosse pela inconstitucionalidade da votação. "Quando viu que o parecer seria favorável, Requião retirou a proposta apresentada por ele próprio com a desculpa de que não poderia votar uma lei ilegal", disse.
Para o presidente da comissão especial que analisou as duas emendas, Durval Amaral (PFL), está claro que no Paraná não há o interesse em proibir o nepotismo. "O discurso é um e a prática é outra", afirmou.
Para o líder do PSDB, Ademar Traiano, o Executivo fez de tudo, desde o início do processo, para evitar a lei. "O governador tenta garantir o emprego dos irmãos e dos parentes na sua equipe."
O deputado Marcos Isfer (PPS) acusou o governador de interferir em todas as instâncias de poder para impedir a criação da lei antinepotismo. "Ele está pressionando o Ministério Público para arquivar a denúncia do PPS contra o nepotismo no seu governo e usou todo tipo de artimanha aqui na Casa. Mas o povo saberá dar a resposta nas urnas." (KC)
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