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Questionado se a prisão do líder do governo não compromete a votação do ajuste fiscal, o ministro da Educação não respondeu diretamente. | Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
Questionado se a prisão do líder do governo não compromete a votação do ajuste fiscal, o ministro da Educação não respondeu diretamente.| Foto: Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, evitou comentar nesta quarta-feira, 25, a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). Em entrevista após participar de audiência na Comissão de Educação da Câmara, o petista disse que não soube detalhes da prisão do correligionário. De forma generalizada, contudo, o ministro disse que o governo vai superar qualquer dificuldade política.

“Não tenho nenhuma informação. Estou há quase cinco horas aqui e preciso saber exatamente o que aconteceu”, afirmou. Após a persistência de jornalistas, o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff afirmou que soube apenas da prisão, mas não tomou conhecimento das “razões” e das “fundamentações” que levaram à prisão do senador. “Não posso opinar sem ter todas as informações”, disse Mercadante.

Questionado se a prisão do líder do governo não compromete a votação do ajuste fiscal, o ministro da Educação não respondeu diretamente. Ele apenas defendeu que é preciso assegurar a receita para destinar mais recursos para Educação, destacando a CPMF, um imposto “bastante justo”, “equilibrado”, “não sonegável”. “Qualquer outra dificuldade política nós vamos superar”, acrescentou.

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