À caça de suspeitos dos grampos ilegais contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, a Polícia Federal fez buscas quinta-feira (16) nas operadoras de telefonia Vivo e Brasil Telecom (BrT). Foram apreendidos computadores, extratos e material magnético nas duas empresas. Os delegados Rômulo Berredo e William Morad, encarregados do inquérito, buscam indícios do envolvimento de funcionários das operadoras com interceptações ilegais.
Determinadas pela 10ª Vara da Justiça Federal, as buscas marcam a retomada do inquérito, parado desde 2 de outubro, que investiga a gravação clandestina de conversa telefônica entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), no curso da Operação Satiagraha, que prendeu em julho passado o empresário Daniel Dantas, sócio do grupo Opportunity.
As primeiras suspeitas recaíram sobre a própria PF e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que teve forte participação nas investigações, a pedido do delegado Protógenes Queiroz, titular do inquérito.
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