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Há deputados que criticam a política de divisão e manutenção de espaços na Assembléia Legislativa. Rafael Greca (PMDB) é um deles. Ele e Caíto Quintana, no início da legislatura, em 2003, chegaram a se desentender por causa de gabinetes. Um fica ao lado do outro e são do mesmo partido. Mas enquanto Caíto possui um enorme gabinete, Greca tem um minúsculo. "O gabinete do Caíto possui três banheiros. E o meu, um só. Queria um banheiro para os meus funcionários e um para os visitantes, que ele me cedesse um. Mas não deu certo", diz Greca. "E como dizia o ex-presidente da Casa, Aníbal Curi, tamanho de gabinete não traduz votos. Significa apenas preferência junto à mesa executiva", afirmou. Segundo ele, os deputados que têm mais tempo de Casa se apossam dos que perderam a eleição.

De acordo com Rafael Greca, os gabinetes não deveriam ser mantidos quando os parlamentares se licenciam. "A representação política vai com o deputado para onde ele for, seja no governo do estado ou não", disse. "Quando fui ministro, levei meus funcionários do gabinete de deputado federal para o Ministério. Não é correto acumular funcionários em dois poderes. E a física também não permite, pois um corpo não pode estar em locais distantes." (CCL)

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